Viagem ao Universo: o sabor da descoberta

9 de maio de 2016

viagem-ao-universoVocê já sentiu o sabor de descobrir algo que antes nem havia imaginado que existisse?

Já parou para refletir e pesquisar sobre questões que nunca comentou com alguém?

Já compartilhou com outras pessoas saberes que encheram de brilho o olho do outro?

Já contou uma novidade tão interessante capaz de prender a atenção de toda uma turma?

Se a sua resposta para estas questões foi sim, provavelmente você já sentiu o sabor da descoberta. E mais do que isso: você já dividiu este sabor com outras pessoas.

Tem sido assim desde que o Projeto Viagem ao Universo iniciou na sala do 1° ano A. Por meio das pesquisas e dos materiais que as crianças trouxeram, começou o movimento incessante de ler as informações, pesquisar em outras fontes, relatar novas informações, destacar as informações mais importantes, ver vídeos, arriscar hipóteses acerca das informações que já tinham, formular pequenas teorias e vivenciar práticas que pudessem explicar fenômenos que ocorrem no Universo.

Descobriram que o Sol é branco e fundamentaram esta descoberta nas pesquisas. Leram sobre experiências que transformam o branco em várias cores (e ao contrário, como o Disco de Newton).

Participaram de uma discussão sobre o posicionamento da Lua no Sistema Solar (algumas crianças achavam que a Lua que vemos fica ao lado de Netuno, justificando sua ‘teoria’, pois se o Sol fica de um lado, a Lua fica de outro, um compondo o dia e o outro a noite).

Saber que não voamos porque existe uma força chamada gravidade, mas questionar o porquê de uma bexiga cheia de gás flutuar facilmente.

Saber que o Sol parece que tem lava, mas não tem, mas acontece erupções solares.

Imaginar que o buraco negro pode sugar tudo, e se tornarem curiosos para descobrir o que acontece depois que algo é sugado.

Saber que Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, mas se surpreender ao descobrir que, apesar do seu tamanho, é o que tem a maior velocidade de rotação.

Surpreender-se ao verificar que ao observar os planetas aqui da Terra podemos ver alguns brilhando e buscar compreender como isto ocorre se eles não produzem luz (pois são planetas e não estrelas).

Pasmar ao descobrir que Saturno não tem chão, é composto basicamente por gases. E que muitos planetas têm um cheiro desagradável em virtude destes gases…

Para auxiliar ainda mais esta compreensão, as crianças receberam com muito entusiasmo o físico e astrônomo Élio Molisani Ferreira Santos. Em nossa turma não faltaram perguntas, mas sobraram descobertas!

O 1º ano A continua com o projeto até o fim do trimestre, percebendo que são pequenos em proporção, mas juntos podem descobrir, partilhar e saborear um universo de descobertas.

Professora Sandra Weidle- 1º ano A

 

 

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