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Metodologia inovadora gera autonomia e criatividade no Ensino Médio

26 de maio de 2017

O projeto Trabalho Coletivo, um diferencial pedagógico do Pioneiro, envolve os estudantes do 1º ao 3º ano do curso

Assim que começa o 1º ano Médio, os jovens são colocados diante de duas propostas de trabalho ligadas ao mundo científico e matemático: “Desafios” e “Censo”. Essas são as primeiras etapas do projeto Trabalho Coletivo, do qual eles vão participar, como parte do currículo acadêmico, até o primeiro trimestre do 3º ano – quando será preciso concentrar todos os esforços na preparação para o Enem e para o Vestibular.

Este ano, a garotada teve como desafio resolver questões como: para traçar uma linha de um quilômetro com uma caneta esferográfica, quanto de tinta e qual pressão seria necessário? Quantas folhas havia em uma árvore e, se colocadas essas folhas no chão, qual a área ocupada? Quantas gotas de água cabem em uma piscina olímpica e qual a massa de cada gota? Quantos fios de cabelo tem uma cabeça? Para elaborar o censo, os jovens vão lidar com ferramentas indispensáveis para entendermos e estudarmos o comportamento e as tendências dos fenômenos coletivos, diz Álvaro Vieira Neto, coordenador do Ensino Médio: “Sejam fenômenos envolvendo grupos sociais, sistemas ecológicos, sistemas de partículas ou grupos numéricos, imprescindíveis para o estabelecimento de políticas públicas, para os estudos científicos ou para formulação de sistemas econômicos”. Como resultado, têm que elaborar cartazes de divulgação.

TC 2017

Nesse momento, eles aprendem não apenas sobre quantificação e unidades de medidas presentes em nosso dia a dia, ressalta o coordenador, mas também aprendem a perguntar e a processar as informações coletadas. E tudo é avaliado por toda equipe docente, na última reunião do trimestre, representando 20% da média final.

No 2º ano, acontece o estudo e a pesquisa a partir de um tema mais denso e abstrato, lastreado em alguma área de conhecimentos como ciências naturais ou ciências humanas. Este ano, os estudantes tiveram que se debruçar sobre os conceitos de “público e privado”. Fizeram pesquisas, saídas a campo e produziram uma publicação.

No 3º ano, quando os jovens estão mais focados no vestibular, o Trabalho Coletivo se encerra no primeiro trimestre, com a montagem de uma “instalação artística” baseado no tema: “O que eu levo e deixo na escola”. Este ano, entre outras atrações visitadas por toda a comunidade escolar, eles montaram cenários onde alunos-atores levam os visitantes a refletir sobre as sensações. Também construíram, em uma sala de aula, um labirinto com variadas opções de caminhos a partir das escolhas feitas pelo visitante, que é levado a pensar em sua trajetória pela escola.

O projeto Trabalho Coletivo consiste, no fundo, em uma “jornada que mobiliza o conjunto de conhecimentos do aluno e o faz articular esses saberes em um todo coerente, para responder convincentemente às questões suscitadas pelos temas de cada trimestre”, ressalta o professor de Física Oscar Kudo, um dos responsáveis pelo projeto. Por isso, diz o educador, o trabalho coletivo não se relaciona com uma disciplina específica, mas acrescenta, amplia e expande os horizontes da formação geral dos alunos, preparando-os para a vida profissional e para as experiências adultas.

Veja o álbum de fotos.

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